terça-feira, 20 de abril de 2010

Missão, Visão e Valores

Há já uns bons tempos que uma das actividades a que me dedico é a implementação de Sistemas de Gestão, nomeadamente Qualidade e SHT. Os que estão famialiarizados com o tema da Gestão, sabem que uma das primeiras acções a encetar é definir com a dita Gestão de Topo, a Missão, a Visão e os Valores da organização, que é como quem diz, aquilo que é o papel da organização, para onde se pretende direccionar e por que princípios se rege nesse percurso, respectivamente. É inacreditável como a definição destes "parâmetros" pode tornar mais fácil o processo de tomada de decisões e manter a organização no rumo pré-definido não havendo dispersão, sob o risco de não chegar a lado algum...

Numa das minhas muitas reflexões questionei-me: 
"Porque não estabelecer a minha Missão, Visão e valores? Isso irá ajudar-me a alcançar mais facilmente os meus objectivos...."



Assim, partilho aqui aquela que é a minha Missão:
"Influenciar positivamente os outros no sentido de os ajudar a alcançar os seus próprios objectivos..."
A minha Visão:
"Através de um projecto empresarial e pessoal, aplicar executive coaching em organizações que pretendam atingir a excelência e life coaching a públicos desfavorecidos específicos"

Os meus Valores:
Coragem -  Saio constantemente da minha zona de conforto e desafio-me a experimentar e assim evoluir, assumindo todas as consequências que dai advenham;

Empatia - Por conseguir colocar-me no lugar do outro e assim melhor comunicar, assegurando sempre o respeito pelo próximo;

Rigor - Algo que me distingue e valoriza tudo o que faço;

Fidelidade - Para comigo própria, o que permite que me sinta bem comigo mesma e assim me sinta bem com o Mundo...

Depois desta definição, a qual já ocorreu há uns bons meses, tornou-se bem mais fácil posicionar-me nos diversos contextos e situações que surgiram. E não é que funciona tal qual acontece com as organizações?!

E afinal de conta, de que são feitas as organizações se não de pessoas como eu e vocês.....


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Questões frequentes sobre a formação profissional


A formação profissional é sem dúvida um tema que está na moda. Contudo, apesar da imensa legislação e das inúmeras fontes de informação, as questões que se colocam acabam por ser sempre as mesmas.
Como estou intimamente ligada à Gestão da Formação, hoje vou colocar aqui as principais questões que me chegam e as respectivas respostas, sem dar a minha opinião crítica sobre o assunto, pois essa certamente daria um livro e seria exaustiva para estar num blog...

Qual a formação que pode ser contabilizada para as 35 horas anuais obrigatórias que o empregador deve assegurar aos seus trabalhadores?
Toda a formação que seja dada internamente na organização, dita pelo Empregador. Neste caso, pode ser dada por chefes, técnicos de segurança, etc, aos outros trabalhadores. Deverá haver registos desta formação incluindo-se a emissão do certificado de formação profissional de acordo com o DR 35/2002;
Também se considera a formação dada por entidades externas contratadas pela organização e cuja actividade contemple a formação profissional...
(Lei 7/2009 de 12 Fevereiro)

Geralmente aqui aparece outra questão:

A entidade formadora tem obrigatoriamente de ser acreditada pela DGERT?
Esta é sem dúvida a questão mais controversa. Até as entidades fiscalizadoras têm essa dúvida.
Mas depois de percorrer a legislação de fio a pavio e depois de obter pareceres emitidos por essas entidades, a conclusão é: NÃO.
A acreditação das entidades formadoras apenas é obrigatória quando a entidade se pretenda candidatar a verbas do Fundo Social Europeu para financiamento da actividade.
(Portaria 782/97 de 29 Agosto)

Qual a diferença entre formação certificada e acreditada?
A formação diz-se certificada porque a sua conclusão dá origem à emissão de um certificado que comprova a frequência ou a aprovação numa qualquer acção de formação.
A formação acreditada é aquela que pressupõe o cumprimento dos requisitos do referencial de qualidade emitido pela DGERT.
Contudo, também aqui terminologia que aparece na legislação se contradiz....

Seria de todo conveniente a revisão do quadro legal neste âmbito para afinar a linguagem e tornar claro o que tem e não tem de ser feito....espero que isso aconteça em breve... para bem de todos nós...

Quem quiser informação mais detalhada pode entrar em contacto comigo.
A redacção num blog exige um elevado nível de síntese podendo correr-se o risco de alguma falta de rigor na comunicação...a comunicação pessoal nesse aspecto é imbatível...

Imagem: www.through-the-maze.org.uk/.../ training.gif